[PROJETOS] Revistas impressas ainda são necessárias? Assunto polêmico? Vamos lá.

 

Revista LEXGeo Edição nº 01 2021/2022

Falar de avanços tecnologicos quando estes não atendem a todos, é complicado. Nem sempre é por acesso a tecnologia. Muitas vezes é devido o processo cultural que ainda não se consolidou com a nova e mais eficiente tecnologia. O mais antigo canal de comunicação sempre foi a fala, isto em qualquer meio que observe, em suas mais diversas formas de expressão. A escrita é uma delas e talvez a mais universal se pensarmos em um crossover entre povos e culturas.

Sou presidente de uma associação de profissionais Associação Profissional dos Geógrafos do Estado do Paraná (Aprogeo-PR), em minha gestão assumi o desafio de construir uma revista para poder falar um pouco da geografia para geógrafos e não geógrafos. Um dos desafios que temos hoje ao apresentar algo a alguém é a falta de garantias sobre algumas coisas e de que a pessoa efetivamemnte vai ver , é uma delas. 

Concordo que usar meios impressos hoje não é muito sustentavel, mas também questiono sobre isto, pois quando um livro ou revista é produzida ele tem um ciclo de vida que se bem pensado é sustentavel ou de baixo impacto a obra sendo um livro ou uma revista ou seja lá o que for feito de papel e tintas, mas ja parou para refletir que um documento digital tem tem o mesmo ciclos e algumas coisas se perdem com a digitalizam da escrita "comercial" neste caso os livros?

Editorial, LEXGeo Edição nº 01 2021/2022

Todo produto tem um ciclo "linear de vida" e este conceito se usa em todas as área de conhecimento seja nas analógicas ou nas quânticas...pois tudo nasce, cresce se desenvolve, padece e morre, clico natural e com as "coisas" é a mesma coisa, mas falando em impacto e sustentabilidade olha para este ciclo não é tão simples assim. Qual o ciclo de vida de um impresso? Qual seria o ciclo de vido desde mesmo "impresso" se fosse produzido em para consumo no meio digital?

Gráfico - Ciclo De Vida Dos Produtos: Características Gerais


Sem considerar que temos diversas questões ligadas a esta reflexão. Sou adepto de digitalizar uma boa parte de coisas e livros e produtos impressos é uma delas, assim como cadernetas de anotação, moneskine de sketching. Ao mesmo tempo adoro rabiscar e me percos em minhas anotações. Sou contraditório, sou adepto de uma frase que diz assim: o Futuro da Humanidade é Voltar as Origens, cosntumo usar o acrônimo de FHEVO, pois entendo que "voltar" as origens é uma forma de desacelerar o processo que estamos inseridos, a parte legal é que não precisamos re-inventar nada, pois, ja passamos por lá e sabemos o que funciona ou não, mas o custo desta opção é relativamente alto individualmente. Esta justificativa é legal, mas qualquer tecnologia que impacta so é acessível quando ganha escala, ou seja o principio é o mesmo, as regras são as mesmas, e isistimos que não, quando é digital é melhor, mais barato e mais sustentavel.

Vamos viajar um pouco em nossa vida e multiplica isto por pelo menos 7 bilhões (hoje, 01 de agosto de 2022) e imagina todos de alguma forma possuem desejos básico e necessidades, que nem sempre são desejos (isto fica para outra conversa). Agora vamos imagianr o ciclo do livro impresso, de forma rápida e sintética e sustentavel:

Plantasse a Arvore >> Vira papel (celulose) >> Passa por transformação - sulfite >> Vai pra gráfica >> recebe tinta (ecológica) em forma de letras e imagens >> vai a Livraria (galera ja não sabe o que fazer com este tipo de negócio, temos que repensar) >>> é exposto -  vitrines e prateleiras, pode até ser digital >> É comprado por uma pessoa que adora consumir a literatura, apoiada pelos sentidos táteis e olfativos. >>> Livro lido, vai pra estante >>> pode ser doado, vendido, reciclado >>> pode durar gerenções e pode durar alguns dias, meses, mas chegará ao fim >>> por fim pode virar outro livro que não tinha a ver com o primeiro. 

Observer que em todo ciclo podemos perceber que existem momento que mesmo o produto findado, livro impresso na mão ele ainda consome recursos do meio de onde estamos, normalmente energia em forma de luz e ou calor, mas quando ele vira residuo para se tornar insumo e voltar a cadeia até que este vire um novo papel...ele não consome mais recursos.

Agora tenta visualizar o mesmo ciclo para um livro digital? Consegue perceber que este ciclo dele não tem fim e que ele consume recursos enquanto seu usuário estiver vivo e consumindo ele? E que algumas das diversas vantagens que um livro impresso tem um livro digital não tem, quando eu analiso o ciclo de vida dele? Agora aplica este raciocinio a tudo que era analógio e se tronou digital e que talvez tenha forçado o analógico nem existir mais.

Viagei neste assunto pois muitas vezes falar de algumas coisas pode parecer legal, mas ao mesmo tempo pode ser uma falácia e temos que estar atentos a reflexões mais profundas sobre alguns temas.



A maior polemica neste mesmo contexto de ciclo de vida de produtos é a inserção URGENTE (ja tem data para alguns paises não terem mais carros movidos a nenhum outro combustivel que eletricidade pura). Convido a todos para tentar desenhar o ciclo de vida de um carro movido a combustivel fóssil, considerando os recursos que consome e a cadeia que esta vinculada que começa com seu José e como a implemetação dos carros eletrícos, faz uma mastriz de prós e contras e vê que acha do que vê.

Conforme o Ministério de Minas e Energia, a capacidade energética dos rios do país pode alcançar até 258.410 MW (megawatts), mas somente 28,2% desse potencial é aproveitado.

 

Muitas vezes o que parece simples e obviu, nem sempre é o que parece, não estou aqui fazendo juizo de valor sobre as possibilidades, mas estou chamando atenção para pontos possivelmente cegos nas discussões de mesa de bar e algumas reflexões acadêmicas.


Porém uma coisa é certa, seja qual decisão escolhida a história dara as respostas, pena que é somente no futuro...por isto uma forma de pensar ele é entender que qualquer movimento no presente compromete o futuro.

Vale lembrar que alguns vilões de nossa sociedade hoje foram mocinhos quando criados, o  plático é o principal deles.

Tudo começou em 1904, em um sofisticado restaurante em Vosges, na França, quando um cliente idoso derramou vinho tinto sobre uma toalha de linho puro.

 

Imagem - Fonte Jornal O Estado
Matéria da BBC - Como nasceram as embalagens de plástico

Parece que viagei muito, comecei tentando explicar a importância de algumas tecnologias antigas se fazerem presentes em nossa asociedade e que algumas justifcativas para serem substituidas podem ser uma falácia. Chegamos até os carros elétricos, deixo a pergunta...será que efetivamente os carros eletricos são tudo isto que nos informam, será que o mundo perfeito é um mundo com carros elétricos?
Se acharem legal o tema, comenta ai e vamos bater um papo sobre ele, pode ser um café virtual mesmo.



Um abraço a todos e todas e até a próxima...


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